Principal
nadador chinês, Sun Yang, é conhecido por armar confusões
Sun
Yang, nadador chinês que não apareceu para disputar prova(Adam Pretty/Getty
Images/VEJA)
Onde
estava Sun Yang?
Uma
hora e meia depois do início da final dos 1 500 metros em Kazan, ainda não
havia resposta para a questão. O chinês, maior nome das provas masculinas de
fundo na natação, simplesmente não apareceu para ganhar o que seria sua
terceira medalha de ouro na Rússia. Extraoficialmente, ele teria passado mal.
No ano passado, Yang já foi suspenso por doping, por três meses, por consumo de
um remédio para problemas cardíacos.
Campeão
olímpico nos 400m e nos 1 500m (e tricampeão mundial nos 800m, que não é prova
olímpica), Yang é o principal nome da natação chinesa, um dos atletas mais
idolatrados do seu país. Quando os nadadores foram anunciados para a final dos
1 500m, ele não apareceu. Os nadadores que participaram da prova nada sabiam
dele. A Federação Internacional (Fina) publicou no Twitter que também
desconhecia o que havia ocorrido. Como não foi informada da desistência, não
pôde escalar o reserva e a final teve uma incomum raia vazia.
Minutos
depois, surgiu a informação, publicada por um site americano, que Yang teria
discutido com uma atleta brasileira na piscina de aquecimento. O técnico-chefe
da seleção, Alberto Silva, o Albertinho, confirmou a história em entrevista ao
SporTV, mas negou que tenha sido essa a razão da provável desistência do nadador
chinês. "O Sun é conhecido por ser mal-educado no aquecimento. Ele passou
por cima dela, ela não gostou, tirou satisfação, ele enfiou o dedo na cara dela
e tentou chutar a menina. Prefiro não levantar o nome dela. Mas a menina podia
ser qualquer uma, do Brasil ou de outro país", disse Albertinho. Segundo o
treinador, representantes de outros países, como Canadá, África do Sul, Chile e
Argentina, se dirigiram à comissão técnica brasileira para comentar que não é a
primeira vez que o chinês arranjava confusão no aquecimento. "Fui à Fina e
reportei o ocorrido. Eles chamaram o team manager da China. Ele pediu desculpas
para todo o time do Brasil e estava visivelmente constrangido", completou
o treinador brasileiro.
(Com
Estadão Conteúdo)
FONTE
REVISTA VEJA EDITORA ABRIL
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