Derradeira
braçada
Joanna
Maranhão se despede das competições oficiais neste fim de semana
Pernambucana
deixa as piscinas após 23 anos de dedicação ao esporte e três participações em
Jogos Olímpicos
“Acho
que não vou nem completar os 200m medley. Vou chorar no meio da prova. Não
quero nem pensar nisso”. A frase da nadadora Joanna Maranhão demonstra bem que
a emoção vai imperar hoje e amanhã, quando colocar os pés no parque aquático do
Sport Club do Recife. A despedida vai ser em casa, durante o Torneio Nordeste
de Clubes. A pernambucana, de 26 anos, decidiu colocar um ponto final na
carreira de atleta, depois de 23 anos dedicados à natação e três participações
em Jogos Olímpicos (Atenas, Pequim e Londres).
Enquanto esteve em ação, Joanna viveu intensamente cada momento. E essa intensidade se estendeu aos problemas de relacionamento com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, que se agravou pouco depois de assegurar presença na final dos 400m medley da Olimpíada de Atenas, em 2004, onde ficou com a quinta colocação. Nesta ocasião, todos os holofotes se voltaram para ela, que só tinha 17 anos. Por um tempo, Joanna soube administrar a badalação.
Pensando em dar novo rumo à carreira, preferiu deixar o país um ano após o feito histórico para a modalidade brasileira na Grécia. A relação com o presidente da CBDA, Coaracy Nunes, ruiu de vez com a partida para os Estados Unidos. A temporada de sete meses nos EUA não foi vem sucedida. “Fiz o que as garotas da minha idade fariam. Não tinha amadurecido o suficiente para morar longe de casa e sozinha”, admite a nadadora.
Voltou para casa, mas não se demorou em solo pernambucano. Se mudou para Belo Horizonte. Foi defender as cores do Minas Tênis de clube. Se transferiu para o Flamengo após desavença com a diretoria mineira. Sem condições financeiras para se manter no Rio Janeiro – já não tinha os patrocinadores de outrora -, ela retornou para casa. Retomou os treinamentos na equipe onde deu as primeiras braçadas, a Nikita Natação/Sesi. E é em casa que se despede do esporte que tantas conquistas lhe renderam.
Recordes de Joanna
Piscina curta (25 metros)
200m costas – 2min8s34, em 20/08/2012
*recordes sul-americano e brasileiro
4x200m livre – 8min1s78, em 09/09/2005
*recorde sul-americano
200m borboleta – 2min4s1, em 07/11/2009
*recordes sul-americano e brasileiro
200m medley – 2min9s3, em 06/11/2009
*recordes sul-americano e brasileiro
400m medley – 4min26s98, em 07/11/2009
*recordes sul-americano e brasileiro
Piscina longa (50 metros/olímpica)
800m livre – 8min32s96, em 18/12/2009
*recorde brasileiro
4x200m livre – 8min5s29, em 18/08/2004
*recordes sul-americano e brasileiro
200m borboleta – 2min9s41, em 05/09/2009
*recordes sul-americano e brasileiro
200m medley – 2min12s12, em 26/07/2009
*recordes sul-americano e brasileiro
400m medley – 4min40s, em 14/08/2004
*recorde brasileiro
Enquanto esteve em ação, Joanna viveu intensamente cada momento. E essa intensidade se estendeu aos problemas de relacionamento com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, que se agravou pouco depois de assegurar presença na final dos 400m medley da Olimpíada de Atenas, em 2004, onde ficou com a quinta colocação. Nesta ocasião, todos os holofotes se voltaram para ela, que só tinha 17 anos. Por um tempo, Joanna soube administrar a badalação.
Pensando em dar novo rumo à carreira, preferiu deixar o país um ano após o feito histórico para a modalidade brasileira na Grécia. A relação com o presidente da CBDA, Coaracy Nunes, ruiu de vez com a partida para os Estados Unidos. A temporada de sete meses nos EUA não foi vem sucedida. “Fiz o que as garotas da minha idade fariam. Não tinha amadurecido o suficiente para morar longe de casa e sozinha”, admite a nadadora.
Voltou para casa, mas não se demorou em solo pernambucano. Se mudou para Belo Horizonte. Foi defender as cores do Minas Tênis de clube. Se transferiu para o Flamengo após desavença com a diretoria mineira. Sem condições financeiras para se manter no Rio Janeiro – já não tinha os patrocinadores de outrora -, ela retornou para casa. Retomou os treinamentos na equipe onde deu as primeiras braçadas, a Nikita Natação/Sesi. E é em casa que se despede do esporte que tantas conquistas lhe renderam.
Recordes de Joanna
Piscina curta (25 metros)
200m costas – 2min8s34, em 20/08/2012
*recordes sul-americano e brasileiro
4x200m livre – 8min1s78, em 09/09/2005
*recorde sul-americano
200m borboleta – 2min4s1, em 07/11/2009
*recordes sul-americano e brasileiro
200m medley – 2min9s3, em 06/11/2009
*recordes sul-americano e brasileiro
400m medley – 4min26s98, em 07/11/2009
*recordes sul-americano e brasileiro
Piscina longa (50 metros/olímpica)
800m livre – 8min32s96, em 18/12/2009
*recorde brasileiro
4x200m livre – 8min5s29, em 18/08/2004
*recordes sul-americano e brasileiro
200m borboleta – 2min9s41, em 05/09/2009
*recordes sul-americano e brasileiro
200m medley – 2min12s12, em 26/07/2009
*recordes sul-americano e brasileiro
400m medley – 4min40s, em 14/08/2004
*recorde brasileiro
Fonte SUPER
ESPORTES – DIÁRIO DE PERNAMBUCO Ana Paula Santos - Diario de Pernambuco
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