A
seleção brasileira de saltos ornamentais que disputará as etapas do Canadá e
Porto Rico do circuito de Grand Prixs da FINA está formada. Após cinco Tomadas
de índices em fevereiro, março e abril, encerrando na última 6ª feira, 4
de abril, no Rio de Janeiro, o time brasileiro será composto por cinco mulheres
e cinco homens.
A
equipe mescla a experiência de uma Juliana Veloso, atleta com inúmeras
participações olímpicas e medalhista pan-americana com jovens que buscam mais
experiência para poder manter o sonho olímpico. Neste caso estão Andressa
Mendes, saltadora “caçula” dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara/2011 e mais
jovem atleta de toda a delegação brasileira; Giovana Pedroso, finalista do
Mundial Junior de Adelaide 2012, e Ingrid Oliveira, classificada para os Jogos
da Juventude, em agosto deste ano, na China.
A
delegação viaja no próximo dia 27 de abril para competir de 1º a 4 de maio em
Gatneau, no Canadá, e de 8 a 11/5, em San Juan, Porto Rico. As etapas do
Grand Prix serão seletivas para a Copa do Mundo FINA de Saltos Ornamentais, em
julho, também na China. Após o fim da Tomada de Índices, no Fluminense,
aconteceu uma apresentação do novo dueto olímpico brasileiro de nado
sincronizado, formado por Giovana Stephan e Luisa Borges, seguida pela assinatura
do contrato da CBDA com a Universidade Estácio de Sá, que fornecerá bolsas de
estudo para atletas dos esportes aquáticos.
No
feminino, o Brasil competirá nos Grand Prixs com Juliana Veloso e Luana Lira no
trampolim de 3 metros; Andressa Mendes e Giovana Pedroso na plataforma; e a
mesma Giovana, ao lado de Ingrid Oliveira na plataforma sincronizada.
No
masculino, os classificados foram César Castro e Ian Matos, no trampolim de 3
metros; o mesmo Ian, ao lado de Luiz Felipe Outerelo no trampolim de 3 metros
sincronizado; e Hugo Parisi e Rui Marinho na plataforma. Os técnicos são
Andreia Boehme, Ricardo Moreira, Roberto Gonçalves e Alexander Ferrer.
Ian
Matos, paraense que está desde janeiro no Rio de Janeiro, gostaria de mais
competições internacionais para melhorar o nível técnico do grupo.
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Gostaria que o Brasil disputasse mais etapas do circuito de Grand Prixs, para
termos mais competições internacionais no currículo e também para que mais
saltadores fosse contemplados com a viagem, alternando-se os destinos. As
competições de saltos estão todas vinculadas, ou seja, só disputamos a Copa do
Mundo se conseguirmos índices nos Grand Prixs, e a Copa do Mundo, por sua vez é
seletiva também para outras. Se o atleta não conseguir na primeira, não disputa
nenhuma na sequencia. Fico feliz em ir para mais um ano de Grand Prix. Já
competi em etapas na Espanha, Rússia, EUA e Canadá, mas em outra cidade,
Montreal. Em Porto Rico, só competi em competição juvenil, que considero a
melhor que fiz – disse Ian, que veio treinar no Fluminense junto a Luiz
Outerelo para melhorar o entrosamento e aumentar a dificuldade de saltos
visando os Jogos Olímpicos, na qual o Brasil tem garantido uma dupla entre os
oito participantes de cada modalidade de saltos sincronizados por ser
país-sede, “acredito muito na dupla feminina do Brasil. Ingrid e Giovana são
entrosadas, jovens e fortes e vejo chances de medalhas para elas em 2016”,
concluiu Ian.
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Eliana
Alves / Souza Santos / Mariana de Sá
FOTO SATIRO SODRÉ
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