Estados
Unidos ficou com o segundo lugar, seguido de África do Sul e Itália. A
competição, que conta com formato único no mundo aconteceu neste domingo, dia
13, no Rio de Janeiro
Nem
mesmo a chuva afastou o bom público que lotou o Mourisco Mar, Parque Aquático
do Botafogo, na manhã deste domingo, dia 13, para ver a equipe do Brasil
conquistar o bicampeonato do Desafio Piraquê Raia Rápida. Em disputas
eletrizantes, a equipe brasileira contou com o apoio da torcida e levou a
melhor no revezamento 4x50m medley, nos 50m borboleta, com Nicholas Santos, e
nos 50m peito, com Felipe França, superando as equipes dos Estados Unidos,
África do Sul e Itália. O Desafio distribuiu 100 mil reais de premiação.
Contando
com Felipe França, Nicholas Santos, Daniel Orzechowski e Henrique Martins –
substituto de Matheus Santana, que passou mal durante a noite devido à uma
infecção bacteriana -, a equipe brasileira fez bonito e levou a melhor em três
das cinco disputas na piscina, não decepcionando o bom público que compareceu
ao Desafio Raia Rápida. Os Estados Unidos, com o experiente Anthony Ervin,
ficaram com o primeiro lugar nos 50m livre, enquanto a África do Sul levou a
melhor nos 50m costas, com Gerhard Zandberg.
O dia
começou com as provas individuais. Os atletas disputaram baterias
eliminatórias, nadando no seu melhor estilo (costas, peito, borboleta e livre),
na distância de 50m. Os últimos colocados foram eliminados da etapa seguinte,
até que restaram apenas dois nadadores de cada modalidade.
Nos 50m
borboleta, Nicholas Santos mostrou a boa forma e o momento incrível que vive ao
cravar 23’08 na final, contra 24’80 do americano Giles Smith, de apenas 23
anos. Antes, o sul-africano Roland Schoeman, lenda da natação mundial, e o
italiano Luca Dotto foram eliminados em terceiro e quarto lugar,
respectivamente.
“Fiquei
satisfeito com o meu resultado, foi um pouco melhor que o tempo que fiz em
Kazan. Tirei umas férias depois do Mundial, mas acho que não perdi muito em
físico. Agora, estou me preparando para os 100m borboleta, tem seletiva em
dezembro. Tenho que ter bastante volume, treinar bastante, para chegar lá e
buscar uma vaga para os Jogos”, declarou Nicholas, que deve fazer uma de suas
últimas provas dos 50m borboleta no Mundial Militar, em outubro, na Coreia do
Sul.
Já nos
50m peito, Felipe França comprovou sua força ao bater o sul-africano Giulio
Zorzi, com o tempo de 27’62, frente aos 28’46 do adversário. O americano Mike
Alexandrov e o italiano Fabio Scozzoli foram eliminados nas disputas
anteriores.
Nos 50m
livre, o experiente Anthony Ervin, de 35 anos, superou o brasileiro Henrique
Martins na grande final, com o tempo de 22’43. Nas eliminatórias, o
sul-africano Bradley Tandy e o italiano Michele Santucci acabaram ficando para
trás.
“Estou
em uma das melhores fases da minha carreira. Estou mais feliz com minhas
performances, aproveito mais meus treinamentos, como usar meu corpo, ainda que
esteja ficando mais velho. Fiquei mais confiante com a chuva, pois estudava em
Berkeley e lá chovia bastante, estou acostumado com esse tempo, não tenho
problemas com ele”, explicou Ervin, que já havia superado Roland Schoeman no
ano passado e levado a melhor na prova individual dos 50m livre.
“Foi
bem inesperada a situação de substituir o Matheus, de participar do Desafio.
Fiquei feliz com o resultado, fiz o meu melhor, acho que devido a tudo que
passei nas últimas horas, o resultado foi muito bom”, declarou Henrique, que
chegou ao Rio de Janeiro na madrugada de domingo para competir no Desafio
Piraquê Raia Rápida.
Nos 50m
costas, o gigante Gerhard Zandberg, de 2.04m, fez a prova em 25’19, superando o
americano David Plummer, que cravou 25’26. O brasileiro Daniel Orzechowski
terminou em terceiro lugar, enquanto o italiano Mirco Di Tora ficou na quarta
colocação.
No
revezamento 4x50m medley, a equipe brasileira mostrou sua força e não deu
chances para os adversários, chegando em primeiro lugar com o tempo de 1:38’06.
Marcando 1:39’46, a equipe americana chegou em segundo lugar, seguida da África
do Sul e da Itália.
Formato
da competição:
Cada
país foi representado por quatro atletas, que competiram em provas individuais
e de revezamento, sempre nadando no seu melhor estilo (borboleta, costas, peito
e livre). Os atletas disputaram provas eliminatórias, sempre na distância de
50m. Os últimos colocados de cada prova foram eliminados da série seguinte, até
que restaram apenas dois nadadores para a final de cada modalidade. Logo
depois, os nadadores voltaram à piscina para a segunda fase do desafio com um
empolgante revezamento 4x50m medley. A equipe com maior pontuação foi a
campeã.
Raia
Rápida 2014 – Resultados
COSTAS
– Final individual (homem a homem)
1º -
Gehard Zandberg (AFS) – 25.19
2º -
David Plummer (EUA) – 25.26
Daniel
Orzechowski (BRA) eliminado na 2ª bateria
Mirco
Di Tora (ITA) eliminado na 1ª bateria
PEITO –
Final individual (homem a homem)
1º -
Felipe França (BRA) – 27.62
2º -
Giulio Zorzi (AFS) – 28.246
Fabio
Scozzoli (ITA) eliminado na 2ª bateria
Mike
Alexandrov (EUA) eliminado na 1ª bateria
BORBOLETA
– Final individual (homem a homem)
1º -
Nicholas Santos (BRA) – 23.08
2º -
Giles Smith (EUA) – 24.80
Roland
Schoeman (AFS) eliminado na 2ª bateria
Luca
Dotto (ITA) eliminado na 1ª bateria
LIVRE –
Final individual (homem a homem)
1º -
Anthony Ervin (EUA) – 22.43
2º -
Henrique Martins (BRA) – 23.10
Brad
Tandy (AFS) eliminado na 2ª bateria
Michele
Santucci (ITA) eliminado na 1ª bateria
REVEZAMENTO
4x50m medley
1º -
Brasil – 1:38.06
2º -
Estados Unidos – 1:39.46
3º -
África do Sul – 1:40.65
4º -
Itália – 1:41.54
PONTUAÇÃO
TOTAL
1º -
Brasil – 15 pontos
2º -
Estados Unidos – 11 pontos
3º -
África do Sul – 9 pontos
4º -
Itália – 1 ponto
Nicholas Santos - Brasil /
equipe Brasil - do Desafio Piraquê Raia Rápida 2015 / Anthony Ervin - EUA
Créd:
Satiro Sodré - Divulgação Desafio Piraquê Raia Rápida
Fonte De
In Press Media Guide
Rio de
Janeiro, 13 de setembro de 2015
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