A
estreia de Clodoaldo Silva em sua quinta Paralimpíada acrescentou mais uma
medalha à sua coleção. Ao conquistar a prata no revezamento 4x50m livre (20
pontos), ao lado de Daniel Dias, Joana Silva e Susana Schnarndorf, o Tubarão,
como é conhecido, agora é dono de 14 medalhas, sendo seis ouros, seis pratas e
dois bronzes.
Na
noite desta sexta-feira, 9, Clodoaldo abriu o revezamento do Brasil que baixou
o próprio recorde mundial em mais de 4 segundos, de 2min29s80 para 2min25s45.
No entanto, a equipe chinesa foi ainda mais impressionante e cravou 2min18s03,
estabelecendo a nova melhor marca do mundo.
“Nós
melhoramos muito o nosso tempo, mas eles melhoraram mais ainda. Foi uma prova
muito disputada e nós demos o nosso melhor. Esse segundo lugar foi importante
pra gente”, comentou Susana, que destacou a importância da vibração da torcida:
“Foi sensacional. Eu compito há não sei nem quantos anos e nunca senti isso.
Foi muito especial.”
Não foi
a única medalha conquistada na piscina esta noite. Nos 50m livre S10, Phelipe
Rodrigues garantiu sua quarta medalha de prata em Jogos Paraolímpicos - sendo
uma na mesma prova de Pequim 2008 e duas nos 100m livre em Pequim e em Londres
2008), com o tempo de 23s56, atrás apenas do ucraniano Maksym Krypak.
“Eu
esperava uma medalha de cor diferente, a de ouro. Queria fazer meu melhor tempo
da vida, e fiquei um pouco acima. Mas é uma sensação indescritível estar aqui
representando o Brasil e ganhar uma medalha na frente do povo brasileiro, que é
um povo que gosta de festa, que gosta de medalha. Acredito que ainda vai vir
muita coisa boa para a gente e para mim, especialmente. Ainda tenho três
provas, e uma delas é a de 100m livres, que é uma das minhas principais. Vou
vir muito forte e o André também vai vir forte”, disse Phelipe, referindo-se a
seu companheiro de seleção, André Brasil, recordista mundial (23s16) da prova e
bicampeão olímpico em 2008 e 2012, mas que ficou em quarto nesta edição.
André
ainda disputará sete provas nos Jogos Rio 2016, e citou Clodoaldo Silva como um
exemplo. “Fiquei aquém do que posso. Mas aprendi com meu amigo Clodoaldo que um
quarto lugar não é de se desprezar. E ainda não acabou, os Jogos estão apenas
começando”, afirmou.
Assessoria
de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro
Clodoaldo
Silva, Joana Silva, Susana Schnarndorf e Daniel Dias, os medalhistas de prata
do revezamento 4x50m livre
Por
Thiago Rizério
Washington
Alves/MPIX/CPB
Publicado
por Francismar Siviero
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