foto 1 Luísa Borges e Duda Micucci: juntas
no esporte desde 2009 Foto: Rafael Moraes
Aos 12
anos, Luísa Borges, atleta da seleção brasileira de nado sincronizado, teve que
ser submetida a uma cirurgia para retirar a tireoide, por conta de uma suspeita
de câncer. Desde então, toma medicação todos os dias, para repor os hormônios
produzidos pela glândula. Os remédios vivem na bolsa, mas, se algum dia ela
esquece de levá-los para o treino, não se desespera. Caixas reserva estão
sempre a postos com a amiga Duda Micucci, sua parceira no dueto desde que
começou no esporte, há seis anos, tanto no Fluminense como na seleção. Uma toma
conta da outra, dentro e fora das piscinas.
— Somos
muito unidas. As dificuldades por que uma passa, a outra compartilha. Isso é
importante. Nos meses seguintes à operação, eu ficava cansada na piscina e a
Duda sempre me apoiou. Ela é praticamente minha irmã — conta Luísa, 18 anos, um
a menos que a amiga.
foto2 Luísa
(à esquerda) e Duda fazem dueto no Fluminense e na seleção brasileira Foto:
Rafael Moraes
As duas,
que estrearam na seleção adulta ano passado, foram escolhidas para formar o
dueto olímpico do Brasil. E já treinam duro para atingir a meta de colocar o
país entre os oito melhores da modalidade na Rio-2016. Mas tiveram que travar
uma batalha, nos bastidores, para realizar esse sonho. A comissão técnica
queria que Luísa fizesse dupla com outra atleta — Giovanna Stephan. Foram
quatro meses lutando para provar que Duda era a escolha ideal.
— A gente
tem mais afinidade. E, no dueto, tem que combinar fora da água também, senão é
complicado. O trabalho não flui — diz Duda.
foto 3 Luísa tem 18 anos, um a menos que a
parceira, Duda Foto: Rafael Moraes
Luísa
lembra que era difícil treinar com alguém diferente, e até sua técnica percebia
que ela não estava feliz:
— Competi
duas vezes com a Giovanna, ficamos em primeiro no Sul-Americano e em terceiro
no Brasil Open. Foram resultados bons, mas dava para ver que meu lugar era do
lado da Duda. Sempre fiz dueto com ela. A gente tem o mesmo pensamento.
foto 4 Luísa
precisa tomar remédio todos os dias e a parceira Duda não a deixa esquecer
Foto: Rafael Moraes
A primeira
competição de Luísa e Duda em 2015 será o Aberto da Alemanha, em março, quando
vão apresentar pela primeira vez a rotina técnica criada para as Olimpíadas do
Rio. Em junho, nos Jogos Pan-Americanos, elas mostrarão também a coreografia
livre. A trilha sonora escolhida?
— É
segredo! — afirmam as duas, ao mesmo tempo, sincronizadas também fora da
piscina.
foto 6
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foto Rafael
Moraes
texto Carla
Felicia
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