Rio de
Janeiro/RJ – O ano encerrou no calendário da Confederação Brasileira de
Desportos Aquáticos com o Campeonato Brasileiro Sênior de natação – Troféu
Daltely Guimarães e Torneio Open encerrados no último sábado, 20/12. No
entanto, as cinco modalidades da CBDA – natação, maratonas aquáticas, polo
aquático, nado sincronizado e saltos ornamentais estão com tudo pronto para
entrar o ano que antecede os Jogos Olímpicos Rio 2016 buscando ainda melhores
resultados dos que foram alcançados até o momento.
– A CBDA
subiu degraus este ano. Como temos anunciado há bastante tempo, o trabalho tem
sido grande, com união por parte de todos. Os atletas, clubes, técnicos, a
CBDA, o COB, o Ministério do Esporte, os Correios e todos os demais
patrocinadores tem se unido em torno de um objetivo comum que é colocar o país
num patamar inédito nas nossas modalidades. Temos chances reais de fazer um
excelente Mundial ano que vem e uma Olimpíada inesquecível – disse o presidente
da CBDA, Coaracy Nunes Filho.
Para todas
as modalidades duas competições serão os alvos principais: Os Jogos
Pan-Americanos de Toronto, de 10 a 26 de julho, e o Mundial dos Esportes
Aquáticos de Kazan, de 24 de julho a 9 de agosto. A proximidade dos dois
grandes eventos será o primeiro desafio a ser vencido. A logística está
equacionada, mas a formação das equipes e a prioridade de cada atleta é que
está sendo alvo de uma análise cuidadosa por parte da gerência técnica de cada
esporte na Confederação, em conjunto com os respectivos técnicos, clubes e
demais envolvidos.
– Nossa
ideia é ter as equipes completas nas duas competições. Obviamente que estamos
estudando o caso específico de cada atleta, mas entendemos que superar essas
duas metas será um treinamento e tanto para os Jogos Olímpicos. Quem não
estiver preparado para enfrentar isso, dificilmente estará para encarar as
dificuldades competitivas de 2016. Felizmente já estamos recebendo a
sinalização positiva de vários atletas e técnicos de que estarão nos dois
eventos, mas deixaremos para anunciar isso definitivamente em 2015 – disse o
superintendente técnico da CBDA, Ricardo de Moura.
O Mundial
de Kazan será crucial para muitas coisas, mas para as Maratonas Aquáticas será
a grande decisão que antecede os Jogos Rio 2016, pois caso o Brasil queria ter
dois atletas no masculino e dois no feminino disputando os Jogos no Rio de
Janeiro, eles precisam forçosamente estar entre os 10 primeiros da prova em
Kazan.
Os
destaques de 2014 foram muitos para os aquáticos. O Mundial em Piscina Curta de
Doha foi considerado um marco na história da natação nacional porque o país
pela primeira vez foi o vencedor da competição com dez medalhas no total, sendo
que sete de ouro, dois recordes mundiais, um recorde mundial feminino com
Etiene Medeiros e o atleta mais medalhado da competição, Felipe França, com
cinco ouros. A natação viu ainda o nascimento de um ídolo júnior, Matheus
Santana, medalha de ouro e recorde mundial dos 100m livre nos Jogos Olímpicos
da Juventude de Nanquim.
Nas maratonas
aquáticas, Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo foram campeões da Copa do Mundo
de 10 quilômetros da Federação Internacional de Natação de forma inconteste.
Ela foi campeã subindo ao pódio em todas as etapas e os dois terminaram o ano
ganhando o prêmio de melhores do mundo no esporte. Os maratonistas também
tiveram motivos para comemorar com os bons resultados no ranking mundial de
Diogo Villarinho, quarto colocado, e Samuel de Bona, sexto lugar. Poliana
Okimoto, na soma geral foi a segunda colocada, mas seu resultado não valeu
porque não completou o mínimo de provas do circuito como manda o regulamento
devido a uma lesão.
O pólo
aquático pela primeira vez na história se classificou em segundo lugar nas
preliminares da Liga Mundial da FINA e novamente conseguiu vaga na Super Final
da competição. O Brasil também fez o artilheiro do Mundial da Juventude,
Guilherme Gomes, que teve seu nome incluído na seleção dos melhores do
campeonato.
O nado
sincronizado participou da Copa FINA, principal competição do ano para a
modalidade, e também retornou com resultados inéditos e animadores. Em Quebec,
a equipe chegou a uma inédita quinta posição e o novo dueto olímpico de Luisa
Borges e Maria Eduarda Miccuci alcançou o sétimo lugar entre 17 países
participantes, vencendo nações que sempre estiveram à frente do Brasil como
Itália, República Tcheca e, na rotina livre, a Grécia.
Os saltos
ornamentais tem novos nomes surgindo. Ingrid Oliveira foi medalha de
bronze na seletiva mundial para os Jogos Olímpicos da Juventude, realizada no
México, e começou a ser observada de perto por outras potências. Nos Jogos
Olímpicos de Nanquim ela foi quinta colocada na plataforma de 10m. Além de
Ingrid, que cada vez mais se consolida internacionalmente, no Mundial Júnior de
Penza, na Rússia, Isaac Souza Filho foi quarto colocado no trampolim de um
metro.
FOTO SATIRO SODRÉ
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