Encerrado
o prazo para a obtenção de índices, campeão olímpico e mundial assegura
presença em Kazã nos 50 m livre, 50 m borboleta e nos 100 m livre: ‘Vamos ter
que nadar melhor’, sobre a equipe brasileira
O
campeão olímpico e mundial Cesar Cielo deixou o Campeonato Brasileiro Absoluto
– Troféu Maria Lenk de Natação 2015 com vagas confirmadas nos 50 m livre, 50 m
borboleta e 100 m livre, na equipe do Brasil que irá para o Mundial de Kazã, na
Rússia. Nas provas individuais, fechou o Maria Lenk, no parque aquático do
Fluminense, no sábado à noite (11/04/2015), com medalha de prata nos 100 m
livre (48s97) – Matheus Santana ganhou o ouro (48s78) e João de Lucca o bronze
(49s15). Na atual fase da carreira, após três medalhas olímpicas e 16 ganhas em
Mundiais, Cesar Cielo encara o cenário de forma diferente. “As competições
grandes vão ditar a minha performance. Não tem como ser de outra forma”, disse
Cielo, que vai a Kazã para brigar pelo tetra mundial dos 50 m livre.
Cielo
ainda ganhou o ouro com o revezamento 4×100 m medley do Minas – com Thiago
Pereira, Felipe Lima e Henrique Martins (3min35s20), no último dia de provas.
Na competição, conquistou também com os revezamentos da Fiat/Minas o ouro no
4×50 m livre e a prata no 4×100 m livre. No total, foram seis medalhas, 4 de
prata (50 m livre, 50 m borboleta, 100 m livre e 4×100 m livre) e 2 de ouro (4×50
m livre e 4×100 m medley). Cielo só lamentou que o Minas Tênis Clube não tenha
levado o título – a distância para o Pinheiros foi bem pequena – 5,50 pontos. O
Pinheiros somou 2.138,50 pontos e o Minas, que liderou a competição toda,
finalizou com 2.133,00, com o Corinthians em terceiro. “Todos deram o máximo,
mas faltaram alguns pontos para o título”, comentou Cielo, que nadou pela
primeira vez ao lado de Thiago Pereira um torneio de clubes.
Cielo
confirmou o índice em suas três provas no Maria Lenk, mas tinha tempos melhores
que prevaleceram, da disputa do Open, em dezembro: 21s60, nos 50 m livre,
22s91, nos 50 m borboleta, e 48s58, nos 100 m livre. No Mundial, cada país pode
levar dois atletas por prova.
Sobre
os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho – o Mundial será na sequência, com
poucos dias de intervalo entre uma competição e outra – , e os resultados que a
natação poderá obter Cesar Cielo disse que todos terão de melhorar. “Foi uma
semana cansativa e agora é ter foco total nas competições, no Pan ou no Mundial
seremos todos Brasil, e para termos grandes conquistas nessas competições vamos
ter que nadar melhor.”
Revezamento
nos planos
O
balanço de Cielo sobre as três pratas que ganhou nas provas individuais.”Gostei
do tempo dos 50 m borboleta (23s11). Queria um pouquinho mais dos 100 m livre
(48s91), e os 50 m livre foi a prova que mais deixou a desejar (21s84). Foi uma
semana bem cansativa. No final das contas, foi uma competição boa para treinar.
Mas acho que, no geral, a natação sai daqui com a cabeça de que, para o
Mundial, a gente precisa nadar melhor do que isso”, avaliou. A ideia de Cielo é
brigar pelo tri nos 50 borboleta, além do tetra nos 50 m livre, e compor um bom
revezamento 4×100 m livre do Brasil no Mundial.
No
Maria Lenk, Matheus Santana fez o índice para o Mundial nos 100 m livre.
Considerando os tempos do Torneio Open, em dezembro de 2014, e mais os do Maria
Lenk, a formação do 4×100 m livre do Brasil teria Bruno Fratus (48s57), Cesar
Cielo (48s58), Matheus Santana (48s78) e Marcelo Chierighini (49s06). O quinto
na lista dos 100 m livre é João de Lucca, com 49s15. O Mundial seleciona 12
equipes para os Jogos Olímpicos Rio 2016. “Podemos ter um grande revezamento,
do mesmo nível de equipes como a França e a Austrália, mas temos de nadar os
quatro para 48 segundos”, afirmou Cielo.
A
Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), informou que definirá
com técnicos e nadadores, numa reunião em São Paulo (de 17 a 19/4/2015), as
equipes brasileiras que irão aos Jogos Pan-Americano e ao Mundial de Kazã.
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