Saturday, February 8, 2014

Clínicas ajudam a desenvolver e expandir o nado sincronizado


O nado sincronizado busca evolução e outros mercados para um desenvolvimento ainda maior. Desde a última semana de janeiro acontecem no Rio de Janeiro várias Clínicas de desenvolvimento na modalidade para mais de um segmento profissional, lideradas por grandes nomes internacionais. Tudo faz parte do Projeto Siconv de Clínicas para estados com interesse em implantar o esporte.
Atualmente presente em 14 estados, o esporte busca entrada em mais dois (Mato Grosso do Sul e Maranhão) que enviaram representantes ao Rio. O nado já está implantado no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte, Pará e Bahia.
Para as técnicas da modalidade, a japonesa Miwako Homma, membro do Comitê Técnico da FINA, foi escolhida a passar sua experiência desde o dia 31 de janeiro e suas palestras terminam neste dia 7 de fevereiro. Miwako Homma é técnica medalhista olímpica de bronze nos Jogos de Londres/2012. A partir da semana que vem, a canadense Sheilagh Croxon a substituirá, indo de 10 a 16 de fevereiro. Estas ações acontecem de 9h às 12 horas, e de 15h às 19 horas, sempre no parque aquático Maria Lenk.
A maranhense Larissa e a sul-matogrossense Marcela, novatas entre as integrantes da Clínica, gostaram do que viram e aprenderam muito. Agora torcem para que o nado sincronizado entre de vez em suas vidas.
- No início achei tudo novo e complicado. Mas a Sônia (Sônia Hercowitz, supervisora-técnica da modalidade na CBDA) deu aula para as iniciantes, o que ajudou a clarear bastante as ideias antes das palestras da Miwako. Vou me formar em Educação Física e estagio em natação para bebês, crianças e pessoas com necessidades especiais. E o presidente da nossa federação maranhense, Márcio Cunha, que foi meu professor de natação, me desafiou a aprender sobre o nado sincronizado para futura implantação no estado – disse Larissa. Praticamente o mesmo aconteceu com Marcela, do Mato Grosso do Sul.
- Achei muito legal, principalmente com a ajuda da Sônia, que parcelou nosso aprendizado, o que ajudou a absorver melhor o conhecimento. Os palestrantes foram solícitos, esclareceram dúvidas, até depois dos horários das aulas. O presidente da minha federação, Jefferson Borges, sempre possibilita o máximo de vivência, e ouve as novas ideias. Ele deu a possibilidade de participar das clínicas e escolheu o perfil adequado para vir. Na volta vamos conversar para uma troca de experiências e se for possível, vamos implantar o nado sincronizado em nosso estado. Estou otimista – disse Marcela, ex-nadadora e árbitra de natação há oito anos. Atualmente treina uma equipe universitária e tem vivência com a natação e com a dança.
As outras Clínicas em andamento são as de árbitro. A da finlandesa Ulla Lucenius já terminou. Mas de 15 a 21/2 acontece outra com a holandesa Andida Bauman, no mesmo local e horários das Clínicas para Técnicas.
Souza Santos
CBDA

FOTO ARQUIVO SATIRO SODRÉ




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