O nado
sincronizado busca evolução e outros mercados para um desenvolvimento ainda
maior. Desde a última semana de janeiro acontecem no Rio de Janeiro várias
Clínicas de desenvolvimento na modalidade para mais de um segmento
profissional, lideradas por grandes nomes internacionais. Tudo faz parte do
Projeto Siconv de Clínicas para estados com interesse em implantar o esporte.
Atualmente
presente em 14 estados, o esporte busca entrada em mais dois (Mato Grosso do
Sul e Maranhão) que enviaram representantes ao Rio. O nado já está implantado
no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Distrito
Federal, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará, Alagoas, Rio Grande
do Norte, Pará e Bahia.
Para as
técnicas da modalidade, a japonesa Miwako Homma, membro do Comitê Técnico da
FINA, foi escolhida a passar sua experiência desde o dia 31 de janeiro e suas
palestras terminam neste dia 7 de fevereiro. Miwako Homma é técnica medalhista
olímpica de bronze nos Jogos de Londres/2012. A partir da semana que vem, a
canadense Sheilagh Croxon a substituirá, indo de 10 a 16 de fevereiro. Estas
ações acontecem de 9h às 12 horas, e de 15h às 19 horas, sempre no parque
aquático Maria Lenk.
A
maranhense Larissa e a sul-matogrossense Marcela, novatas entre as integrantes
da Clínica, gostaram do que viram e aprenderam muito. Agora torcem para que o
nado sincronizado entre de vez em suas vidas.
- No
início achei tudo novo e complicado. Mas a Sônia (Sônia Hercowitz,
supervisora-técnica da modalidade na CBDA) deu aula para as iniciantes, o que
ajudou a clarear bastante as ideias antes das palestras da Miwako. Vou me
formar em Educação Física e estagio em natação para bebês, crianças e pessoas
com necessidades especiais. E o presidente da nossa federação maranhense,
Márcio Cunha, que foi meu professor de natação, me desafiou a aprender sobre o
nado sincronizado para futura implantação no estado – disse Larissa.
Praticamente o mesmo aconteceu com Marcela, do Mato Grosso do Sul.
- Achei
muito legal, principalmente com a ajuda da Sônia, que parcelou nosso
aprendizado, o que ajudou a absorver melhor o conhecimento. Os palestrantes
foram solícitos, esclareceram dúvidas, até depois dos horários das aulas. O
presidente da minha federação, Jefferson Borges, sempre possibilita o máximo de
vivência, e ouve as novas ideias. Ele deu a possibilidade de participar das
clínicas e escolheu o perfil adequado para vir. Na volta vamos conversar para
uma troca de experiências e se for possível, vamos implantar o nado
sincronizado em nosso estado. Estou otimista – disse Marcela, ex-nadadora e
árbitra de natação há oito anos. Atualmente treina uma equipe universitária e
tem vivência com a natação e com a dança.
As
outras Clínicas em andamento são as de árbitro. A da finlandesa Ulla Lucenius
já terminou. Mas de 15 a 21/2 acontece outra com a holandesa Andida Bauman, no
mesmo local e horários das Clínicas para Técnicas.
Souza
Santos
CBDA
FOTO
ARQUIVO SATIRO SODRÉ
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