Em
1994, o técnico francês Philippe Croizon sofreu um grave acidente. Ele
desmontava uma antena de TV no teto de uma casa quando recebeu uma forte
descarga elétrica de 20 mil volts. O choque foi tão brutal que ele teve que
amputar os braços e pernas, sequelas que quase acabaram com sua vida. Mas este
acidente não tirou de Croizon a vontade de viver e ele decidiu começar a fazer
algo que mudaria sua vida pra sempre: nadar.
Através
do esporte, ele decidiu mostrar a todos que era possível vencer as limitações
que o destino lhe reservou. Durante sua recuperação no hospital ele viu um
documentário sobre águas abertas e decidiu treinar duro para conseguir
atravessar o Canal da Mancha. E ele conseguiu. E em 2010 concluiu a travessia
mais famosa do mundo. Croizon então resolver ir mais além e junto com amigos
organizou um projeto chamado Swim Beyond the Borders, Nadar Além das
Fronteiras, em português.
O
projeto tinha como objetivo “promover a igualdade e a fraternidade entre todos
os homens, válidos e inválidos”, de acordo com o próprio nadador. O “Nadar Além
das Fronteiras” consistia em atravessar a nado entre os cinco continentes: uma
travessia entre Oceania e Ásia (de Papua-Nova Guiné a Indonésia), no Mar
Vermelho (ligando Ásia e África), o Estreito de Gilbraltar (ligando África e
Europa) e o Estreito de Behring (ligando a Ásia e América).
Para
fazer estes desafios Croizon utilizou duas próteses parecidas com um pé de
pato, roupas especiais de neoprene e treinava cerca de 35 horas por semana. O
experiente nadador Arnaud Chassery, com várias travessias e provas em águas
abertas no currículo, o acompanhou em todas os eventos.
Em cada
prova ao redor do planeta, Croizon colecionou muitas histórias. Ele superou o
duro frio de 4°C de temperatura da água para cruzar o Estreito de Behring, teve
a companhia de um nativo que decidiu nadar junto com ele e Chassery durante sua
travessia entre Papua-Nova Guiné e Indonésia e sentiu o clima de tensão no
Oriente Médio quando foi acompanhado por barcos e soldados armados de Israel,
Egito e Jordânia quando nadava no Mar Vermelho.
Ao
concluir o desafio de nadar por todos os continentes ele declarou que estava
exausto, mas que tudo valia a pena e que nada é impossível. Croizon é um
vencedor na vida e no esporte, um grande exemplo a ser seguido.
Por Guilherme Freitas
SWIM CHANNEL
Fotos:
Xavier Leoty
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FINAL - FEITO POR VOCÊ AMANTE DO ESPORTE
Caindo na Água
Tudo sobre natação, por Francismar Siviero e Vanessa siviero
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