Tuesday, June 3, 2014

Maratonas aquáticas - História

Se o ato de nadar é uma prática milenar, percorrer grandes distâncias a nado, seja em rios ou em mar aberto, é um desafio que se acentuou a partir de 1875, quando o capitão inglês Matthew Webb protagonizou uma façanha. Ele se tornou o primeiro homem a cruzar nadando o Canal da Mancha, entre a Inglaterra e a França. Com a técnica de peito, Webb, que havia falhado em uma primeira tentativa, realizada em 12 de agosto, completou a empreitada em 24 de agosto, após exaustivas 21 horas e 45 minutos de exercício num percurso de 64 quilômetros.

Satiro Sodré/SSPress
O feito inspirou uma série de nadadores, que passaram a percorrer a nado não só o Canal da Mancha como vários outros pontos do planeta. Aos poucos, a disputa em águas abertas se popularizou, até que, em 2005, o Comtiê Olímpico Internacional (COI) anunciou que a maratona aquática faria parte do programa dos Jogos Olímpicos, com uma disputa de 10km. Assim, em Pequim-2008, a primeira disputa foi realizada. No masculino, o ouro ficou com o holandês Maarten van der Weijden. Em Londres-2012, quem subiu ao lugar mais alto do pódio entre os homens foi Oussama Mellouli, da Tunísia. Entre as mulheres, brilhou a húngara Eva Risztov.

Curiosidades
Prática milenar
Embora a maratona aquática seja uma disputa nova em Olimpíadas, tendo sido disputada pela primeira vez nos Jogos de Pequim, em 2008, evidências apontam que disputas de natação em águas abertas já eram disputadas há cerca de 2 mil anos.
A correnteza ajudou
Nas Olimpíadas de Paris, em 1900, as provas de natação ocorreram no Rio Sena e os nadadores deram suas braçadas com a correnteza atuando a favor. Assim, os tempos foram baixos, tanto que, o vencedor em 1900, o australiano Frederick Lane, faturou a prova dos 200m livre com o tempo de 2min25s02, enquanto o vencedor da mesma prova nos Jogos de 1904, em St. Louis, percorreu a mesma distância em 2min44s02.
Fonte portal Brasil 2016
Governo do Brasil

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