Thursday, April 28, 2011

TRAVESSIA 14 BIS













TRAVESSIA 14 BIS

www.travessia14bis.com

FOTOS https://picasaweb.google.com/galvani/14Bis2009?authkey=Gv1sRgCN6LxYXXmty5nAE#

A Travessia Aquática 14 Bis é a maior e mais tradicional prova de seu gênero no Brasil, tendo envolvido milhares de nadadores brasileiros e internacionais ao longo de seus quarenta e um anos de história.
Conduzida nas (nem sempre) calmas águas do Canal de Bertioga – o canal que separa a Ilha de Santo Amaro (Guarujá) do continente – ela teve sua primeira edição no ano de 1970, numa aventura ousada para a época. Com 24 km de extensão, a prova demonstra ser um desafio para todos os estilos.
Historicamente organizada ao longo destas quatro décadas pelo Comando da Aeronáutica do Núcleo da Base Aérea de Santos, com o firme apoio da Prefeitura de Bertioga, da Marinha do Brasil, do Clube de Nadadores de Maratonas Aquáticas (NAMAN), da Associação dos Cavaleiros de Bertioga e de um forte esquema voluntariado composto por outras academias e nadadores que contribuem espontaneamente para sua realização, a Travessia 14 Bis se configura como uma prova de união e de valorização dos ideais esportivos, mais até do que de desempenho e de superação de marcas individuais.
Ela tem aproximadamente 24 quilômetros de extensão. Sua largada se dá do píer do Núcleo da Base Aérea de Santos, situado na cidade do Guarujá, normalmente em meados do mês de Novembro, num sábado em que a maré esteja favorável para sua realização e sua chegada se dá em Bertioga, no funil colocado no Parque Jardim Veleiros.
O horário de largada pode variar de um ano para outro, mas acontece normalmente por volta das nove horas da manhã. O Canal de Bertioga, onde é feita a prova, é aberto para o oceano em ambas suas extremidades. Isto quer dizer que, em função das marés, o Canal está enchendo por cerca de seis horas e depois vazando pelas seis horas seguintes. A Travessia 14 Bis usa da maré em favor dos atletas e a largada é dada no momento em que a maré está enchendo – cerca de três a quatro horas antes da maré alta – momento no qual os atletas rumam de um extremo para o meio do canal, para que o efeito da maré seja o de ajudar o nadador. Na segunda metade da prova, o objetivo dos atletas, que começam a sair do canal, é que a maré baixe, esvaziando o canal e novamente impulsionando os atletas em direção ao extremo do canal, onde fica a chegada. Isto tudo é maravilhoso no papel, mas, na prática, o comportamento das marés nem sempre é o melhor, o horário de saída pode ter sido ajustado para nadadores mais lentos, os contornos do canal exigem estrita atenção ao comportamento das correntezas para otimização dos esforços, o vento pode ajudar ou atrapalhar, o nível da água pode estar excessivamente baixo – só para citar algumas das variáveis da prova – de tal sorte que o atleta tem que estar em constante observância da natureza para poder navegar de forma otimizada durante a prova.

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