A
seleção brasileira de natação está em São Paulo para o período de aclimatação
que antecede os Jogos Olímpicos Rio 2016. A estada do grupo de nadadores que
representará o país na primeira Olimpíada da América do Sul será até a próxima
terca-feira, 2/08, no Centro de Treinamento Paralímpico, uma moderna instalação
esportiva na capital paulista. Na manhã desta sexta-feira, 29/07, os nadadores
olímpicos encontraram os anfitriões e ambos os times se desejaram sorte e
muitas conquistas.
Foto
Leandro Martins/CPB/MPIX
João
Gomes Júnior e Felipe França estão entre os atletas brasileiros que podem
brilhar nas piscinas em poucos dias. Os dois estão entre os top 5 do ranking
mundial João é o terceiro e Felipe, o quinto) dos 100m peito, na briga
por um resultado inédito para o país e encontraram o colega Roberto Alcalde,
que enfrentará a mesma prova na versão paralímpica.
Roberto
e João tem algumas coisas em comum. Ambos estão em terceiros lugares em seus
respectivos rankings mundiais. Roberto começou a nadar aos 8 anos como parte do
trabalho de fisioterapia e João, com a mesma idade também já estava na piscina.
Os dois estão estreando em Olimpíadas nadando em casa e ambos estão ansiosos
para mostrar tudo o que sabem e treinaram arduamente dentro d’água.
Apontado
como provável medalha para natação brasileira, João Júnior, disse que não se
sente pressionado por nada além dele mesmo.
Foto:
Leandro Martins/CPB/MPIX
— A
pressão é minha. Eu é que me exijo muito, mas não em função dos que os outros
pensam ou apontam. Eu hoje sou uma pessoa que não fica tão impressionada ou
preocupada com o que os demais pensam. Estou feliz. Olho para traz é vejo tudo
o que conquistei com alegria. As pessoas colocam um peso, uma mística no nome
“Jogos Olímpicos”, mas olhando bem, vamos competir com os mesmos que competimos
em dezenas de eventos ao longo deste tempo. Então é chegar lá e fazer o melhor
que a gente sabe, da melhor maneira possível — analisou.
O
nadador Leonardo de Deus conversou com Clodoaldo Silva e fez uma revelação.
— Eu
nem pensava que seria de seleção, que estaria numa Olimpíada e uma vez pedi um
autógrafo e triei uma foto com o Clodoaldo. Hoje estamos aqui juntos. Isso é
muito legal.
Clodoaldo,
dono de 13 medalhas paralímpicas nos Jogos de Sidney 2000 (três de prata e uma de
bronze), Atenas 2004 (seis de ouro e uma de prata) e Pequim 2008 (uma de prata
e uma de bronze), respondeu brincando.
Foto
Leo de Deus e Clodoaldo Solva -
— Eu
não lembro, Leo, porque você é homem. Se fosse uma mulher eu lembraria! —
sorriu — mas quem imaginaria há um tempo atrás que essas equipes poderiam estar
juntas e com tanta gente talentosa. Isso é maravilhoso — disse.
A
equipe brasileira na manhã de sexta—feira treinou passagens de revezamentos
masculinos, afinando o entrosamento dos atletas que defenderão os times de
4x100m medley, 4x100m e 4x200m livre. O chefe da delegação, Alberto Silva, está
satisfeito com o período de concentração.
— O CT
Paralímpico é um espaço excelente e tem sido muito bom. Todos os atletas são unânimes
em dizer que as instalações são de primeira linha. Está tudo correndo de forma
tranquila, com o time muito focado e consciente do trabalho que precisa fazer e
que já está na reta final — disse.
Foto
Alberto Silva, chefe técnico da seleção olímpica, e Leonardo Tomasello, chefe
técnico da seleção paralímpica de natação. Foto: Leonardo Martins/ CPB/ MPIX
Fonte
Eliana Alves / Souza Santos / Mariana de Sá CBDA
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