Campeã
mundial na maratona aquática de 25.000 metros em Kazan, a atleta de 24 anos diz
que está focada e feliz de competir em casa.
FOTO 1 Ana
Marcela Cunha com a tocha em São Paulo (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
Ana
Marcela Cunha chega à Olimpíada do Rio de Janeiro na melhor fase de sua
carreira. Em 2015, a nadadora baiana foi campeã mundial da maratona aquática de
25.000 metros, em Kazan, na Rússia, com uma atuação que lhe rendeu dois
importantes prêmios: o de Atleta do Ano concedido pelo Comitê
Olímpico do Brasil e o de melhor atleta do mundo em longas distâncias,
oferecido pela Federação Internacional de Natação (Fina). Ausente em
Londres-2012 e na reta final de preparação para os Jogos, a atleta de 24 anos
busca sua primeira medalha olímpica. Neste domingo, Ana Marcela participou do
revezamento da tocha, em São Paulo, e disse estar preparada para repetir o bom
desempenho da temporada do ano passado agora na Olimpíada em casa.
Como
está sua preparação a esta altura? É a reta final agora. Faltam quase três
semanas para a minha prova. Não vejo a hora de poder competir, estou superbem.
Acabei de chegar de um treinamento de altitude, estou muito focada e agorta
terei um pequeno descanso. Só não posso distrair com a alimentação, senão posso
ganhar uns quilinhos. Mas estou muito focada.
Já
conhece bem o território onde vai competir em Copacabana? Sim, bastante.
Fizemos alguns treinamentos no circuito onde serão disputadas as provas.
Fizemos quatro treinamentos lá. E além disso desde 2004, 2005, temos
competições no Rio, na praia de Copacabana. E mesmo não sendo provas do
circuito conheço bem o mar.
Sente
pressão pela disputa em casa? Estou supertranquila. Temos muitas
competições no Brasil, claro que não são os Jogos Olímpicos, mas isso não pode
influenciar o atleta de forma negativa, tem de ser positiva. Temos a torcida,
estamos em casa, não tem fuso horário, teremos a nossa alimentação, o nosso
arroz e feijão, o nosso tempero. Não precisamos nos acostumar. Alguns vão estar
na vila dos atletas, alguns grupos em outros pontos, mas estaremos sempre bem
amparados. Estou tranquila em relação a isso. Acho positivo demais competir em
casa.
Como
você avalia as chances dos brasileiros nos Jogos? O Brasil está vindo de
dois, três anos de bons resultados em vários esportes, em competições mundiais.
Para os atletas que chegaram nesse nível é mais um motivo para lutar e
continuar a ter bons resultados. Por ser em casa a olimpíada, todos os atletas
estão esperançosos, estão treinando bem, estão muito focado para ter bons
resultados. Pode ser que o Brasil não atinja o número de medalhas previsto pelo
COB, mas todos os atletas vão sair da pista, da água, do tatame, de onde for,
sabendo que deu 100% do que podia naquele momento.
FOTO 2 Ana
Marcela Cunha carrega a tocha olímpica, na Avenida Brasil, em São Paulo
(Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
FONTE
REVISTA VEJA
FOTOS
RICARDO MATSUKAWZ
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