Na
semana de suas aguardadas “férias”, de apenas sete dias, Ana Marcela de Jesus
da Cunha teve um encontro com jornalistas na piscina do SESI-Vila Leopoldina
para falar sobre o tricampeonato na Copa do Mundo FINA de Maratonas Aquáticas.
O título inédito do Brasil foi conquistado, em Hong Kong, após oito etapas ao
longo do ano e ainda veio com um feito único: pela primeira vez, uma nadadora
sobe no pódio em todas as etapas do circuito. Foram cinco medalhas de ouro, uma
de prata e duas de bronze. “Posso dizer que a Copa do Mundo, às vezes, é mais
difícil que o Mundial. Pois no circuito não tem limite de dois atletas, mas
tudo depende da etapa. Cada prova é uma estratégia diferente, porque tem atleta
que pode surpreender. A etapa mais forte foi de Portugal, porque faltavam duas
semanas e meia para o Campeonato Europeu, então, todo mundo estava afiadíssimo.
Para se ter uma ideia, no feminino tinha 48 atletas. Foi uma das etapas mais
cheias e, no Mundial, costuma ter umas 35 ou 40 atletas”. A nadadora lembrou
quando ficou de fora dos Jogos Olímpicos de Londres e o quanto cresceu nesses
dois anos. “Eu aprendi muito ao ficar de fora dos Jogos Olímpicos. Doeu, mas
foi um aprendizado muito grande. Em dois anos da seletiva para cá, eu cresci
muito, me tornei outra atleta. Eu sei o que eu tenho que fazer para me manter
entre as melhores do mundo e sei também o que eu não posso fazer. Mudei a minha
alimentação e, hoje, tenho um trabalho com a psicóloga e temos uma atenção
muito importante dentro do SESI”. Agora, seu principal objetivo é o Campeonato
Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan, na Rússia, nos dias 17 de julho a 2 de
agosto de 2015. “Volto a treinar no dia 27 e não paramos até o Mundial. São 10
meses de muito treino e sabemos que o resultado só vem assim. Teremos algumas
etapas da Copa do Mundo que vamos participar, mas a Copa não será o nosso
objetivo. O objetivo será o Mundial de Kazan”. Ana ainda revelou que a sua
primeira medalha em Jogos Pan-Americanos será adiada para 2019, devido a
proximidade das datas do Mundial e Pan-Americano. “Nós sabemos a data dos Jogos
Pan-Americanos e será uma semana antes da prova dos 10km do Mundial. Então, não
dá para colocar tudo a perder, devido a questão de fuso horário e tempo de
viagem. Até tentamos ver se era possível mudar a data, para depois do Mundial.
Querendo ou não, a maioria dos atletas focará a seletiva. Tentamos isso para
dar mais valor ao nosso esporte e fazer com que ambos os eventos tenham os
melhores competindo, mas não foi possível. Então, infelizmente, ficará para a
próxima edição essa medalha”. “Todo maratonista é movido a desafios”. Por isso,
para Ana Marcela, além da medalha olímpica, sonha com a travessia no Canal da
Mancha. “Óbvio que isso vai acontecer em longo prazo. Isso é um desafio maior, só
de conseguir atravessar, já vai ser ótimo”.
Assessoria
de Imprensa FAP
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