Para
agradar árbitros e ir à final, nado aposta em Carnaval, Ivete e Amazônia
Com
apresentação baseada em temas típicos do Brasil, meninas da seleção brasileira
de nado sincronizado estão na reta final de preparação para a Olimpíada do Rio
Na
modalidade considerada a mais bela dos Jogos Olímpicos e que tem amplo domínio
da Rússia, a seleção brasileira de nado sincronizado aposta em elementos
típicos do país para agradar os árbitros, levantar o público e conseguir pelo
menos a classificação entre as 12 finalistas. Carnaval, com direito a música
cantada por Ivete Sangalo, e sons de bichos da Amazônia são os principais temas
das apresentações das meninas na Rio 2016 - o outro é motociclismo.
Nesta
quarta-feira, as atletas apresentaram as coreografias à imprensa, em evento no
Parque Aquático Maria Lenk, na última exibição aberta delas antes da Olimpíada
na mesma piscina onde vão competir nos Jogos em agosto. A grande aposta da
equipe do Brasil para conseguir um bom resultado é a rotina livre, cujo o tema
será o Carnaval.
- Esta
apresentação vai ser no último dia de competição. Com a Olimpíada no Rio de
Janeiro, o tema não tinha como não ser Carnaval. Desde que terminou o Mundial
do ano passado a gente vem trabalhando muito em cima dessa coreografia,
aumentando o grau de dificuldade, a velocidade, a criatividade. Mas agora está
pronta, não muda mais nada, colocamos tudo que tem que ter dentro de uma
coreografia. Aqui no Pré-Olímpico em março, tive a opinião dos árbitros
internacionais e disseram que foi ótimo - contou Maura Xavier, técnica da
seleção de nado.
A
equipe do Brasil é formada por oito integrantes, Lara Teixeira, Pamela
Nogueira, Bia Feres, Branca Feres, Maria Bruno, Lorena Molinos, Luisa Borges e
Maria Eduarda Miccuci, mais a reserva Maria Clara Lobo. Na expectativa de
competir em casa daqui a pouco mais de um mês, as atletas falaram sobre a
preparação.
- A
coreografia do Carnaval foi feita para agradar o público e a arbitragem. Então
a gente tem na nossa rotina livre um sambão, com a voz da Ivete Sangalo. É uma
coisa que dá uma coreografia muito grande, levanta qualquer um, então a gente
espera conquistar a arquibancada e os juízes - disse Branca Feres, sempre ao
lado da irmã gêmea Bia.
-
Estamos muito animadas de poder competir em casa, são muitos anos de treino.
Porque o atleta não é atleta sozinho, a gente conta muito com o apoio da nossa
família, de namorado, porque é uma rotina muito difícil. E poder ter essas
pessoas perto, assistindo ao nosso trabalho, não tem preço - completou Bia
Feres.
Na rotina técnica, apresentação em que alguns elementos de pontuação são obrigatórios, as meninas entram na água com um maiô de motociclista e a música segue o mesmo tema. Já no dueto, formado por Luisa Borges e Duda Miccuci, as duas imitam bichos da Amazônia, como macacos, pássaros, cobras, morcego. Elas já tiveram esta atuação no Pan-Americano e no Mundial do ano passado, mas continuaram aperfeiçoando em busca de melhores resultadores.
Na rotina técnica, apresentação em que alguns elementos de pontuação são obrigatórios, as meninas entram na água com um maiô de motociclista e a música segue o mesmo tema. Já no dueto, formado por Luisa Borges e Duda Miccuci, as duas imitam bichos da Amazônia, como macacos, pássaros, cobras, morcego. Elas já tiveram esta atuação no Pan-Americano e no Mundial do ano passado, mas continuaram aperfeiçoando em busca de melhores resultadores.
- Desde
2014 a gente criou essa coreografia da Amazônia, e viemos treinando e
aprimorando ela mais para a Olimpíada, mudando alguns detalhes, pesquisando o
que a gente tem de melhor - explicou.
Duda
falou da ansiedade para se apresentarem diante das arquibancadas lotadas do
Maria Lenk na Olimpíada e contou que um trabalho psicológico vem sendo feito
com a equipe.
- A gente tem um acompanhamento psicológico que nos ajuda a trabalhar, para que a nossa ansiedade não interfira na nossa coreografia, no rendimento. É óbvio que a gente vai estar muito ansiosa. Essa foi nossa última apresentação aqui nessa piscina antes da Olimpíada, e claro que dá aquele nervosismo, está cada vez mais perto, mas isso também é uma coisa boa - falou.
- A gente tem um acompanhamento psicológico que nos ajuda a trabalhar, para que a nossa ansiedade não interfira na nossa coreografia, no rendimento. É óbvio que a gente vai estar muito ansiosa. Essa foi nossa última apresentação aqui nessa piscina antes da Olimpíada, e claro que dá aquele nervosismo, está cada vez mais perto, mas isso também é uma coisa boa - falou.
No Pan
de Toronto 2015, o Brasil ficou na quarta colocação tanto por equipe quanto no
dueto. As medalhas de ouro, prata e bronze foram para Canadá, México e Estados
Unidos, respectivamente. Além dos treinamentos que está fazendo no Rio de
Janeiro, a seleção brasileira de nado sincronizado vai realizar a uma fase de
preparação para a Olimpíada em Salvador, na Bahia, entre os dias 10 e 20 de
julho. Depois, o grupo retorna ao Rio, onde fará os preparativos finais na
Escola Naval, encerrando no dia 29. Dois dias depois, em 1º de agosto, elas dão
entrada na Vila Olímpica.
Fotos Carnaval
é tema de apresentação na seleção brasileira de nado sincronizado (Foto: Satiro
Sodré/SSPress/CBDA)
Meninas
do nado sincronizado mostraram apresentação da Olimpíada nesta quarta (Foto:
Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
Por Tiago
Leme Rio de Janeiro
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