Quebec/CAN –
O Brasil subiu de produção nesta 13ª edição da Copa do Mundo FINA de Nado
Sincronizado, que está sendo realizada na Unviersidade Laval, na candense
Quebec. A competição termina apenas neste domingo, 5/10, com a prova livre de
rotina combinada, a partir das 11h35 de Brasília, mas os resultados
obtidos até então comprovam uma evolução da esquadra brasileira.
A prova
de dueto livre encerrou a participação da dupla que representará o país nos
Jogos Olímpicos Rio 2016, Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci na Copa do Mundo
FINA de Nado Sincronizado. Com o tema ‘Quatro Estações’, de Vivaldi, as
atletas brasileiras terminaram na sétima colocação geral, com 183.3157 pontos,
após a soma com a nota da apresentação técnica do primeiro dia do evento,
vencendo Itália, México e República Tcheca, países que tradicionalmente estavam
acima do Brasil no ranking.
Na
apresentação da coreografia livre, com mais tempo de execução, elas venceram
não apenas Itália, México e Republica Tcheca, mas também a Grécia, uma forte
adversária em todas as principais competições internacionais. Luisa e Eduarda
somaram 83.0000, mais que as gregas (82.6333). A técnica Maura Xavier, que atua
em parceria com a canadense Julie Sauvé e também com as brasileiras Magali
Cremona e Gláucia Soutinho, deu seu parecer sobre o novo duo nacional.
- Essa
rotina é muito difícil. O grau de dificuldade dela é alto e estamos muito
satisfeitas porque elas são muito novas. A Luísa tem 18 anos e poderia ainda
estar na categoria Junior e a Maria Eduarda está em seu primeiro ano na
categoria sênior. Fomos sétimo em 2010, mas com atletas bem mais experientes.
Tem movimentos ali muito complicados de fazer e alguns elas fazem duas vezes!
Foi uma nadada excelente. Vimos pequenos erros, mas elas pularam de 8.0 para
8.3 e isso é bem significativo. Elas sempre foram muito sincronizadas, mas hoje
saem mais altas da água, nadam mais na superfície e com mais energia e
precisão. Agora vamos sair desta competição direto para o Campeonato
Sul-Americano de Mar del Plata. Muito cansativo! Mas fomos nós que quisemos
assim. Achamos que era importante elas participarem pela primeira vez juntas de
uma Copa FINA e foi mesmo. Mostraram a evolução do país para o mundo – concluiu
Maura.
A China
alcançou a medalha de ouro para o dueto em Quebec c om uma antiga história de
amor chinêsa. Apesar de a técnica Mayuko Fujiki dizer que a a nova estratégia
do país agora se concentra no trabalho de força, a delicadeza do tema “The
Butterfly Lovers”, apresentado por Xuechen Huang e Wenyan Sun ganhou 94,4667
pontos, quee adicionando com a nota técnica terminou em 186,7041.
O
segundo lugar foi para o Japão (181.5469 pontos) em uma disputa emocionante com
a Ucrânia (181.4274 pontos). Os dois países têm estado muito perto em todas as
provas da competição e pequenos detalhes fazem a diferença. Na rotina livre do
dueto, Yukito Inui e Risako Mitsui atacaram de Jazz e ganhou dos juízes 91,8667
contra 92,2667 pontos das ucranianas Anna Voloshyna e Lolita Ananasova, que
usaram a trilha sonora dos filmes “Hansel” e “Gretel: Caçadores de Bruxas”. A
vitória do Japão foi devido à soma da nota da rotina técnica, no primeiro dia
de competições.
Equipe
mais forte – Em 2016 o Brasil estará pela primeira vez numa disputa
olímpica por equipes de nado sincronizado. Nesta Copa o grupo
de Giovana Stephan, Maria Clara Coutinho, Beatriz e Branca Ferez, Lorena
Molinos, Juliana Damico, Maria Bruno, Pamela Nogueira, Jessica Gonçalves e
Priscila Japiassu terminou numa inédita quinta colocação e com um desempenho de
notas – com 167.1835 pontos – nunca antes alcançado. O trabalho está intenso
para que o grupo faça bonito em casa daqui há dois anos e a equipe está mesmo
sentindo-se mais segura.
Maria
Clara Coutinho, de 16 anos, e estreando nas competições adultas da Federação
Internacional, diz que a experiência é marcante.
- É
tudo muito diferente e está sendo uma experiência ótima. Quanto mais vemos que
estamos melhorando isso nos estimula a treinar mais, a progredir. A gente
se sente mais forte vendo não estamos tão atrás assim dos times
principais. É gratificante ver que estamos evoluindo e que temos reais chances
de chegar mais perto das equipes que estão no topo – disse Maria Clara.
E por falar em treinos, Bia Feres ressaltou a mudança no ritmo de treinos como algo que fez a diferença.
E por falar em treinos, Bia Feres ressaltou a mudança no ritmo de treinos como algo que fez a diferença.
- A
Julie tem um ritmo muito intenso de treino. Antes a gente vinha para as
competições e via os treinos de alguns países e ficava imaginando como elas
conseguiam treinar aquilo tudo. Hoje estamos treinando mais que elas! Isso nos
torna mais seguras e consistentes – analisou.
A prova
por equipes foi vencida mais uma vez pela China, com 188.0322 pontos, seguida
de Japão 182.4088 pontos e Ucrânia, 181.9573. Todas estão objetivando o pódio
no Rio de Janeiro e as japonesas se emocionaram até as lágrimas com os
resultados superando a Ucrânia, coisa e que não conseguiram no Mundial dos
Esportes Aquáticos de Barcelona, ano passado. Já as chinesas estão mirando com
muito foco o ouro que não sai da Rússia há quatro edições Olímpicas.
- No
Rio, com toda certeza! – disse a atleta da equipe, Xiaojum Chen.
O
Brasil nas Copas FINA de nado sincronizado em 2006, 2010 e 2014:
Solo = 2006 (14º) / 2010 (9º) / 2014 (Não foi realizada)
Dueto = 2006 (16º) / 2010 (7º)/ 2014 (7º)
Equipes = 2006 (10º) / 2010 (9º)/ 2014 (5º)
Combo = 2006 (8º) / 2010 (6º)
Solo = 2006 (14º) / 2010 (9º) / 2014 (Não foi realizada)
Dueto = 2006 (16º) / 2010 (7º)/ 2014 (7º)
Equipes = 2006 (10º) / 2010 (9º)/ 2014 (5º)
Combo = 2006 (8º) / 2010 (6º)
Ordem
de Apresentação (Hora de Brasília)
Rotina
Combinada – 5/10 – 11h35
1- China /2- Brasil /3- Japão /4- Ucrânia /5- México
1- China /2- Brasil /3- Japão /4- Ucrânia /5- México
Fonte http://www.cbda.org.br/
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