O
Campeonato Sul-Americano de Desportos Aquáticos teve sua primeira modalidade
encerrada, com a natação brasileira vitoriosa. Além dos títulos na piscina, o
Brasil sai da Argentina, com a certeza da sequência de um projeto sério e que
caminha cada vez mais para o crescimento e a consolidação da modalidade.
Exemplo disto foram alguns números apresentados pela comissão multidisciplinar
brasileira, presente em Mar del Plata, durante o torneio.
A
equipe do Brasil contou com a contribuição do Dr. Marcus Bernhoeft, médico da
delegação brasileira. O fisioterapeuta, Rafael de Oliveira; o massoterapeuta,
Vagner do Nascimento; o biomecânico, Manoel de Moraes. Além dos treinadores
Carlos Camargo, Alberto Silva, Fernando Vanzella, Arilson Silva, Eduardo dos
Santos, Frederico Guariglia Filho e Marcelo Tomazini.
Além de
auxiliar os atletas em eventuais lesões ou doenças, o departamento médico
ampara diretamente no controle da performance dos nadadores, como por exemplo,
com o controle e medição do nível de lactato sanguíneo. Somente no
Sul-americano, mais de 100 recolhimentos e análises foram feitas.
- No
decorrer da competição o desgaste aumenta e os nadadores precisam de mais tempo
de recuperação. Nos últimos dias, o nadador está mais cansado, mas ele já
entende que o trabalho de recuperação é essencial, não só para o torneio e
assim para a sequência da temporada – completou Dr. Marcus Bernhoeft.
Este
procedimento se refere a aferição do lactato produzido nos exercícios,
realizados durante as provas. Médico da delegação na Argentina, D. Marcus
Bernhoeft, ainda explicou que “com excesso de lactato no sangue, ocorre a
acidose, que diminui o aproveitamento da glicólise anaeróbica, deixando os
movimentos mais lentos. Ou seja, fazendo com que o atleta tenha menos potencia
e sinta-se cansado”.
Ainda
na área médica, os atletas receberam mais 80 atendimentos com o fisioterapeuta,
Rafael de Oliveira. Somente em quatro dias de competição, mais 198
procedimentos foram realizados com os nadadores brasileiros. Tendo as regiões
do ombro, cervical, joelhos e coxas como as mais atendidas.
Com o
auxilio da tecnologia biomecânica, somente em Mar del Plata, mais de 68 vídeos
foram filmados, analisados e transmitidos à comissão técnica. Com este recurso
os atletas, seus treinadores e o biomecânico, Manoel de Moraes, assistem
novamente as provas e, com bases nos dados analisados, podem buscar ganhos de
desempenho para os nadadores, entre as etapas eliminatórias e finais.
Corrigindo assim, eventuais falhas de movimentos.
Na
massoterapia, que tem como principal objetivo auxiliar a recuperação dos
nadadores, outros 76 atendimentos foram prestados aos nadadores. Com mais de 14
anos de trabalho na natação, Vagner do Nascimento, realizou em média 15
atendimentos por dia.
Marcelo
Tomazini, membro da comissão técnica e campeão pan-americano (em Winnipeg –
1999), como nadador, comentou a importância de uma equipe multidisciplinar
atuando em todos os torneio internacionais.
- Todo
esse apoio é essencial e tem influência direta no resultado do atleta. Esse
diferencial não está em uma prova, mas sim no decorrer da competição. Com uma
recuperação boa e o suporte da comissão, o nadador hoje tem condição de estar
bem física e psicologicamente tanto no inicio quanto em sua última prova –
comentou, Marcelo Tomazini.
Mariana
de Sá
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