O
velocista repetiu o ouro de Dubai/2010, ainda venceu o 4×100 m medley com
Guilherme Guido, Felipe França e Marcos Macedo e deixa Doha com 5 medalhas, 3
de ouro e 2 de bronze
Foto 1 Cesar
Cielo se emociona no pódio dos 100 m livre
São
Paulo – O brasileiro Cesar Cielo fechou sua participação no 12º Mundial em
Piscina Curta de Doha, no Catar, de forma excepcional. Cielo ganhou o
bicampeonato mundial dos 100 m livre num duelo com o francês Florent Manaudou,
no Hamad Aquatic Center, neste domingo (7/12/2014), com 45s75 – ficou a um
centésimo do seu recorde sul-americano (45s74, do título do Mundial de Dubai,
em 2010). Manaudou levou a prata (45s81) e o russo Danila Izotov o bronze
(46s09). Cesar Cielo ainda fechou o revezamento 4×100 m medley do Brasil com
mais uma medalha de ouro e deixa Doha com cinco medalhas. O Brasil ficou em primeiro
no quadro de medalhas do Mundial, com 7 ouros, 1 prata e 2 bronzes.
“Isso é
inédito para o Brasil. Estou contente demais com o meu 100 livre e por ter
feito parte desse revezamento (4×100 m medley) foi um dos momentos mais
importantes da minha carreira. Acho que posso comparar com a Olimpíada de
Pequim, o Mundial de Barcelona…”, resumiu Cielo.
Sobre
os 100 m livre disse que o que fez na piscina era o filme que passou na sua
cabeça na véspera. Manaudou passou os primeiros 50 metros na frente, mas Cielo
foi buscar e tomou vantagem no restante da prova, especialmente nos últimos 25
metros. “Imaginei que ele iria travar no final, ele está muito rápido para
aguentar essas quatro piscinas. Eu estou nadando, por algum motivo – deve ser o
treinamento que a gente fez -, esse terceiro 25 m de um jeito muito fácil. O
final foi uma briga de cachorro, de quem estava doendo menos… Acho que eu
queria mais, acho que eu queria um pouquinho mais do que ele”, afirmou Cesar
Cielo.
Foto 2 Cesar
Cielo mostra ouro dos 100 m livre
Neste
Mundial, Cielo ficou com o bronze nos 50 m livre (20s88), prova que se preparou
para vencer. Mas soube se recuperar rapidamente, para levar o ouro nos 100 m
livre. “Esquecer não, mas você tem de aprender. Esporte é assim mesmo, um dia
você perde, outro ganha. O mais importante é fazer o seu melhor o tempo todo.
No nosso caso é bater a mão na borda e ter a certeza que o nosso melhor ficou
na piscina. A minha decepção nos 50 m livre foi isso: bati e sabia que não era
o que eu podia ter feito. Poderia não ter ganho com 20s2 como o Manaudou fez,
mas acredito que tinha uma prova melhor dentro de mim.”
Cielo
voa e Brasil busca ouro em revezamento
No
4×100 m livre, o Brasil teve Guilherme Guido (50s11), Felipe França (56s73),
Marcos Macedo (49s63) e Cesar Cielo (44s67) para levar o ouro (3min21s14). Os
Estados Unidos ficaram em segundo (3min21s49) e a França em terceiro
(3min22s26). Guilherme Guido e Felipe França mantiveram o revezamento em
terceiro, Marcos Macedo entregou para Cielo em quarto – num duelo de gigantes
com Ryan Lochte, dos EUA, o brasileiro foi buscar o ouro.
“O
grupo fez um trabalho excepcional, me deixando numa situação tranquila. Nadar o
revezamento é incrível, dividir o pódio com os amigos é muito bacana.” Cielo
fez um elogio ao companheiro Felipe França, que ganhou cinco medalhas de ouro
no Mundial de Doha, dizendo que o Prêmio Brasil Olímpico deveria incluir o nome
de Felipe França na lista dos melhores do ano. “São 5 medalhas de ouro no
Mundial, ele é o melhor nadador do Brasil no ano. Eu sei que já saíram os três
finalistas, mas eu acho que ele merece estar na final também.”
Foto 3 Guilherme
Guido, Felipe França, Marcos Macedo e Cesar Cielo
Quadro
de medalhas: Inédito e empolgante
Cesar
Cielo fechou o Mundial de Doha com cinco medalhas, três de ouro (4×50 m medley,
100 m livre e 4×100 m medley) e duas de bronze (4×50 m livre misto e 50 m
livre). Foi a 16ª medalha de Cesar Cielo em Mundiais, dez delas conquistadas em
piscina de 25 metros. No balanço do Mundial, elogiou o trabalho das comissões
técnicas e dos nadadores do Brasil. “A natação se coloca como um dos maiores
esportes do Brasil. Terminar entre os melhores do mundo é inédito, empolgante.
Estava conversando com o França antes da prova dele. Me viu ganhando os 100 m
livre e falou ‘vou ganhar também’, a Etiene também, é um efeito bola de neve
super positivo, super bacana. Eu espero que a gente continue nessa pegada”,
disse, observando que o profissionalismo tomou conta da natação após 2008.
Ainda
disse que espera que essa geração continue trabalhando para obter resultados
como o do Mundial. “É uma nova era da natação e eu espero que o brasileiro
esteja vendo dessa forma. Essa geração veio para ser muito vitoriosa e o
primeiro passo foi dado da melhor forma possível.” Cielo disse que é bom
“liderar pelo exemplo” assim como ele e Thiago Pereira sempre fizeram. E
brincou: “E olha que eles aprendem rápido! Olha o tanto de medalhas que
ganhamos!”
De
volta ao Brasil, Cesar Cielo ainda disputa o Open de Natação, de 16 a 20, no
Botafogo, no Rio, com a sua equipe, a Fiat/Minas.
Foto Satiro
Sodré
PARA CURTIR CLICAR NO LINK
E-MAIL: francisswim@gmail.com
FONE 555191415266
SIGA-ME PELO www.twitter.com/francisswim
BLOG FRANCISSWIM http://francisswim.blogspot.com.br/
WhatsApp 5197226748
Já conhece o comparador de preços feito especialmente para você, amante do esporte? Encontre tudo o que procura no http://finalshopping.com.br
No comments:
Post a Comment