Kazan/Rus -
Com objetivos ambiciosos, a Seleção Brasileira masculina de polo aquático vai
estrear nesta segunda-feira, a partir das 4h50min (horário de Brasília) contra
a China, no Campeonato Mundial de Kazan, na Rússia. A equipe vem embalada pelas
conquistas das medalhas de bronze da Superfinal da Liga Mundial e da prata no
Pan-Americano de Toronto. O atacante Felipe Perrone, capitão da equipe e
considerado um dos melhores jogadores do mundo, sabe da importância dessa
sequência de bons resultados.
- Cada
jogo nesse Mundial é uma final. Vencer na estreia será fundamental para a nossa
campanha aqui. A China é um time perigoso e que vem investindo em técnicos
estrangeiros e conta com jogadores atuando na Europa. Tem um lado esquerdo
muito forte. Mas o Brasil chega aqui com o objetivo de competir e de querer ter
um bom resultado. Isso é gratificante por confirmar a mudança de mentalidade e
a evolução técnica e tática do grupo - disse Felipe Perrone, que vai para o seu
oitavo Mundial, sendo o terceiro pelo Brasil (antes estivera com a Seleção em
Fukuoka-2001 e Barcelona-2003), além de cinco pela Espanha (Montreal-2005,
Perth-2007, Roma-2009, Shangai-2011 e Barcelona-2013).
"Apesar
do currículo, eu ainda sinto um friozinho na barriga antes da estreia. Não dá
para ser diferente vendo uma piscina com esta estrutura, e a expectativa de um
grande público nos jogos. Sem falar de chegar com o Brasil em um outro patamar,
competitivo, e respeitado por todos".
O
goleiro Vinícius Antonelli entendeu o recado do craque do time. "É um jogo
decisivo. Aliás, nós vamos pensar a cada desafio, sem fazer projeções sobre
possíveis rivais na outra fase. Temos confiança no nosso trabalho porque viemos
de duas ótimas competições (Pan-Americano e Liga Mundial). Porém, a China é um
time perigoso, que tem jogadores altos e que chutam por cima do bloqueio. É
preciso concentração total para sair com a vitória."
Sendo o
único goleiro à disposição do técnico Ratko Rudic, ele garante não sentir a
pressão: "Estou preparado para toda a competição. O fato de ser o único
goleiro não me deixa mais pressionado. Eu confio no trabalho que vem sendo
feito pela comissão técnica. Como disse, queremos fazer história no Mundial.
Não podemos perder o foco."
colaborou
Eduardo Vieira
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